segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Tensões entre os países geram inseguranças no mundo


O mundo atual ainda convive com inúmeras áreas de tensão espalhadas pelo globo e existem regiões que vivem intensos conflitos provenientes de diversos motivos como, luta por territórios, pela independência, por questões religiosas, recursos minerais, disputa entre estados entre outros, que afectam profundamente a sociedade sujeito a fome, abusos, miséria, falta de habitação, desatenção do governo.

O mundo de hoje esta muito relacionado com o final da guerra fria. Pós da queda do Berlim esta passa por uma serie de transformações, onde o que importa não é tanto a questão da geopolítica, mas sim a geoeconomia. Conflito do Médio Oriente, Estado Islâmico, Afeganistão, África, a guerra do Iraque, guerra da Coreia, guerra do Golfo, guerra do Vietna são os principais conflitos do mundo.

Quando tudo começou

Se no século XX deu origem à era da guerra total, como afirmou o historiador inglês Eric Hobsbawm, o século XXI inaugura a era da insegurança e da eminência mundial de uma nova onda de guerras. Esse receio diante da possibilidade de novos conflitos tem o inicio com a simbólica data de 11 de setembro de 2001, com o atentado terrorista de Osama Bin Laden às torres gêmeas do World Trade Center. Dessa forma, o primeiro ano do terceiro milénio começou com uma grande catáfora, em que o medo trouxe instabilidade na defesa da paz mundial.


Nessa era da insegurança, destaca-se recentemente o atentado à capital da Noruega, Oslo, realizado por um empresário nacionalista que motivado por ideologias xenofóbicas causou a morte de pelo menos 76 pessoas.
Outras tensões vêm acontecendo na atualidade, como os conflitos entre os países árabes que representam historicamente as divergências políticas e religiosas. A divisão do mundo islâmico em duas perspectivas – sunitas e xiitas – pode ser entendida como uma dessas divergências que contribui para o distanciamento entre governo e população. Um exemplo dessas diferenças de cunho religioso são as manifestações na Síria contra o governo de Bashar al-Assad, que sendo ele um membro xiita, realiza perseguições contra os muçulmanos sunitas.

Conflitos civis no Norte da África também ganharam força nos últimos anos. A história nos mostra que grande parte do continente africano tem sua identidade construída através do sofrimento e das práticas coloniais que impediram o crescimento da região. O resultado dessa herança colonial é caótico para a população civil que, através de reivindicações, tenta suprimir a ausência de liberdade e democracia, como a resistência civil na Líbia, que derrubou o ditador Muammar Gaddafi, no poder desde 1969.
Um exemplo de conflito entre dois ou mais Estados é o que ocorre entre a Índia e Paquistão , duas potências nucleares. A Índia – de maioria hindu e o Paquistão – muçulmano, onde o dois países disputam a região da Caxemira localizada ao norte da Índia.
Outro exemplo de conflito é aquele que ocorre dentro de um país ( guerracivil-guerrilha), onde grupos armados objetivam a tomada do poder, é o que ocorre na Colômbia, onde a  Forças Armadas Revolucionária da Colômbia , controlam uma área de 42 mil km2 dentro do território colombiano, instalando uma guerra civil no país e um dos conflitos mais duradouros e sangrentos da América Latina.
Categoria dos conflitos
De acordo com as forças em luta, os conflitos são classificados em quatro categorias, no qual a primeira envolve dois ou mais Estados e os demais são disputas internas como guerra civil ou guerrilha para mudança de regime, separatista resultante de ocupação estrangeira,  e separatista no interior de um Estado.
O nacionalismo separatista é uma das principais causas de conflitos no mundo, o desejo de soberania de ter o seu próprio território e administrar o seu próprio destino, leva as comunidades nacionais que vivem em estado nação, governado pelo outro povo que não é seu a lutar.

As relações entre os Estados tornaram se mais complexas a partir do atentado nos Estados Unidos, e a tensão militar adquiriu força nos últimos anos. Essa instabilidade entre as nações é exemplificada, por exemplo, na politica nuclear do Irã, que descumprindo medidas de seguranças investe pesado na produção de armas nucleares, com justificativa de que essa produção será exclusivamente do Ocidente, de que essa narrativa iraniana seja coberta de interesses para uma suposta guerra nuclear.

Quem perde e quem ganha com esses conflitos
Os confrontos dispersos pelo mundo fazem milhões de vitimas, sem contar os refugiados, pessoas que fogem da violência, o número de refugiados vem crescendo progressivamente desde as últimas décadas do século XX , que em 1995 já chegava a 27 milhões de pessoas. Nas diversas regiões do globo alguns povos se destacam , como no Oriente Médio ( curdos, palestinos e afegões), na Ásia Meridional ( indianos e paquistaneses ), na região dos Bálcãs ( refugiados das repúblicas da ex-Iugoslávia ) e na África Negra ( Ruanda, Sudão, Etiópia, Somália, Serra Leoa, etc.). Mas há também quem sai ganhando com tantos conflitos. 


As vendas de armas aumentaram 8% no ano passado ( 2000 ), chegando a 37 bilhões de dólares, confirmando a condição dos EUA como o maior fornecedor de armas ( US$ 26 bilhões ) para o mundo, principalmente para os países em desenvolvimento, na sequência os maiores fornecedores são, EUA, Rússia, França, Alemanha, Inglaterra, China e Itália.

Questão do Estados Unidos e Coreia do Norte
Não se pode falar em conflitos mundiais sem mencionar os EUA, que desde a 1.ª Guerra Mundial marca presença em todos e devido a tensão entre os dois paises, é muito provavel que venha acontecer  terceira guerra mundial.
As relações entre os dois países se agravaram no início de 1990, quando a Coreia do Norte expandiu o seu programa nuclear e os Estados Unidos consideraram bombardear as instalações suspeitas de desenvolvimento de armas de destruição em massa.

A Coreia do Norte é o "adversário mais antigo" dos Estados Unidos. Os norte-americanos ajudaram a dividir a península coreana no fim da Segunda Guerra Mundial, e então travaram uma guerra contra a Coreia do Norte na década de 1950. 

Fontes: google.com
             Wikipedia
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