Um
estudo divulgado ontem e levado a cabo por especialistas em ecologia das
universidades de Princeton e de Yale, nos Estados Unidos da América, analisa o
impacto dos conflitos armados nos últimos 65 anos sobre a biodiversidade
nas reservas africanas.
Segundo
dados publicados na revista Nature e citados pela mesma fonte, os conflitos
levaram a um decréscimo de praticamente todas as 253 populações analisadas, num
total de 36 espécies, em 126 reservas.
O
estudo faz referência ao facto de entre os 55 países do continente africano
apenas três “pequenos países”, e todos eles Estados insulares “não se viram a
braços” com conflitos armados. Entre eles está Cabo Verde, São Tomé e Príncipe
e Maurícia.
Entre
os países com as áreas protegidas mais afectadas destacam-se Moçambique, mas
também várias reservas em Angola, Burundi, Chade, Eritreia, Etiópia e
Sudão do Sul (incluído no Sudão até 2011).
Jornal ANacao
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